Por G1 SP — São Paulo

O governo de São Paulo adiou para sexta-feira (8) a reclassificação do plano de flexibilização econômica do estado. É a segunda vez que a atualização é postergada pela gestão estadual.

A previsão inicial era a de que os dados fossem anunciados no dia 4 de janeiro. A data foi alterada para esta quinta-feira (7) mas, segundo informou o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, foi remarcada novamente por conta da divulgação sobre a eficácia da vacina CoronaVac, que será apresentada pelo governo paulista no início desta tarde.

Pelas regras atuais, a Região de Presidente Prudente, atualmente na fase vermelha, a mais restritiva, deve voltar à fase amarela.

Outras duas regiões, Barretos e Rio Preto, podem retroceder uma fase e voltar à laranja, considerada de controle, na qual alguns serviços são reabertos.

A expectativa é a de que as demais regiões sigam na fase amarela, em que é permitida a abertura do comércio e de outras atividades não essenciais.

Serviços liberados na fase amarela:

  • shoppings;
  • lojas;
  • concessionárias;
  • escritórios;
  • bares, restaurantes e lanchonetes;
  • academias;
  • salões de beleza;
  • parques;
  • cinemas, teatros e outros estabelecimentos culturais.

Serviços liberados na fase laranja:

  • shoppings centers (com proibição de abertura das praças de alimentação),
  • comércio de rua e serviços (com capacidade limitada a 20%, horário reduzido para quatro horas)

Serviços essenciais permitidos na fase vermelha:

  • farmácias;
  • mercados;
  • padarias;
  • postos de combustíveis;
  • lavanderias;
  • meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e Metrô;
  • bancos;
  • pet shops;
  • hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria.

Natal e Ano Novo

Para tentar conter o avanço da contaminação, a gestão João Doria (PSDB) regrediu todo o estado para a fase vermelha, mais restritiva da quarentena, nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1º, 2 e 3 de janeiro.

Durante o período, apenas serviços essenciais eram autorizados a funcionar, mas várias cidades e estabelecimentos comerciais não seguiram as determinações.

Houve aglomeração em praias e registros de festas clandestinas em todo o estado durante a virada de ano.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, uma força-tarefa organizada pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o governo do estado dispersou 6.700 pessoas de festas clandestinas na capital paulista durante o período do Natal e Ano Novo.